segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Diarreia.


O que é diarréia
Denomina-se diarréia quando o volume ou o número de evacuações aumenta. Também pode ocorrer diminuição na consistência das fezes, que ficam pastosas. O intestino (dividido em grosso e delgado) funciona, normalmente, absorvendo e eliminando líquidos e substâncias. Quando sua função está alterada, há um desequilíbrio entre eliminação e absorção e a pessoa pode passar a apresentar diarréia.
Quando ocorre
1) Ocorre quando os movimentos do intestino não estão normais. Essa possibilidade só pode ser pensada apenas quando todas as outras causas foram afastadas. A diarréia do paciente diabético ou com doença da tireóide e a síndrome do intestino irritável são alguns exemplos.
2) Ocorre quando determinados agentes estimulam a secreção intestinal entre eles estão determinados laxantes, medicações, toxinas (metais pesados e toxinas produzidas por bactérias, por exemplo) e alergias intestinais.
3) Pode ocorrer quando existem inflamações que, normalmente, estão associadas a lesão da mucosa do intestino. Elas costumam afetar, principalmente, o intestino grosso. As infecções intestinais são a principal causa da diarréia inflamatória. Outras possíveis causas são as doenças inflamatórias intestinais (como a doença de Crohn e retocolite ulcerativa), doenças do sistema imune, após radioterapia, etc.
4) Substâncias que estão no intestino, mas não podem ser absorvidas puxam água para dentro do interior do tubo digestivo. Este efeito é provocado, principalmente, por laxantes; antiácidos com magnésio; alimentos dietéticos e balas contendo sorbitol, manitol ou xilitol.
Como o médico avalia a diarréia
A avaliação do paciente com diarréia começa com duas questões básicas, que podem facilitar o diagnóstico do médico. É preciso saber a quanto tempo a diarréia está presente e qual é o provável local da diarréia (intestino delgado ou grosso). espondendo a essas duas questões ele pode seguir na avaliação.
Na maioria dos casos, as diarréias agudas, que duram de duas a três semanas, não são graves e não necessitam de intervenção médica. A diarréia aguda pode ser causada por infecções, doenças inflamatórias ou reações a drogas. Nos adultos a principal causa são as doenças infecciosas. Normalmente, desaparecem apenas com o tratamento dos sintomas.
As diarréias crônicas duram mais do que três semanas. As fezes são aquosas e podem ser divididas em dois tipos: primeiro, as que melhoram quando a pessoa que está com ela faz jejum e têm, ainda, como causa, por exemplo, o uso excessivo de alimentos ou substâncias que agem como laxantes. Segundo, as que não respondem ao jejum como a diarréia da síndrome do intestino irritável e do diabético. Quando as fezes apresentam muco ou sangue, o diagnóstico diferencial deve ser feito entre as doenças inflamatórias intestinais, tumores e certas infecções.
Os exames diagnósticos
As fezes dos pacientes acometidos pela diarréia devem ser colhidas para a pesquisa de ovos e parasitas. Embora comum em nosso meio, verminoses não devem ser tratadas sem a confirmação laboratorial. Cultura das fezes, pesquisa de gordura, pesquisa de toxinas e outros testes nas fezes são solicitados pelo médico de acordo com a suspeita diagnóstica.
Tratamento
A reposição de líquidos é o primeiro ponto do tratamento das diarréias. Soro caseiro e líquidos em geral são a melhor forma de promover reidratação oral. A hospitalização do paciente, especialmente no caso dos idosos, pode ser necessária em casos de vômitos intratáveis e desidratação grave.
A maioria das medicações dá alívio sintomático à diarréia. Entretanto, agentes que diminuem os movimentos intestinais, popularmente usados em nosso meio, devem ser evitados, especialmente nas causas infecciosas. Os microrganismos precisam ser eliminados. Do contrário, podem levar à invasão do intestino com quadros graves de generalização da infecção.
O uso de antibióticos no tratamento das diarréias é controverso. A grande maioria dos pacientes apresenta uma condição clínica estável e não necessita de antibióticos. Algumas infecções específicas, quando comprovadas, necessitam do tratamento adequado como, por exemplo, giardíase, amebíase e salmonelose. De qualquer forma, só o médico poderá receitar qualquer medicamento para diarréia de um paciente.
Diarréia II
Em criança ou adulto suspenda a alimentação normal. O intestino precisa descansar seja qual for a causa da diarréia.
Aguarde a melhora da consistência das fezes para reintroduzir alimentos.
Observe se o adulto ou a criança não está vomitando para poder começar a hidratar imediatamente pela via oral.
Use soluções reidratantes ou uma colher de sopa do soro caseiro (junte a um copo d’água, uma pitada de sal e uma colher de açúcar) de hora em hora.
Caso haja possibilidade, as soluções reidratantes disponíveis devem ser preferidas, principalmente para crianças. Além de terem os nutrientes na dose certa que precisa ser reposta, são apresentados em sabores diversos e adocicados que tornam mais fácil a aceitação por parte dos pequenos.
Force a ingestão de líquidos, principalmente água. Pode-se usar também Coca-cola light, mate com adoçante e água de coco verde. Não dê água de coco maduro.
Com o passar do tempo, se os episódios diarréicos cessarem ou diminuírem, comece com alimentos sólidos e outros líquidos.
  • Torradas puras ou com pouca margarina light; biscoito polvilho.
  • Maçã sem casca, banana, suco de caju com adoçante. 
  • Arroz. Frango cozido (não use purê de batata).
Medicações antidiarréicas e/ou repositoras da flora intestinal devem ser usadas apenas quando receitadas pelo clínico ou pelo pediatra.
Se a diarréia persistir procure o médico. No caso de crianças ofereça logo o tratamento sintomático, mas faça sempre contato com o pediatra.

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